28 de diciembre de 2011

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A insulina e o emagrecimento







Como vai?
Conto que depois de muitos exames, muita metformina e nada de baixar minha glicose...vou tomar insulina.
Amanha volto a ORAMECO para que me ensinem como usa-la.
Fé em Deus!!!
Vamos ao que pesquisei hoje.


Beijos


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A insulina e o emagrecimento

Hoje sabemos que a principal causa de obesidade é o consumo desenfreado de carboidratos. (vc achou que eram os doces??)

Em última analise todos os carboidratos devem ser transformados em glicose, pois ela é o combustível que vai ser usado dentro das mitocôndrias (organelas que existem dentro das células) para gerar a juntamente com o oxigênio que respiramos, a energia que nosso corpo precisa para funcionar.

Mas para adentrar o interior das células, a glicose precisa passar pela membrana celular, e isso só pode ser feito com a ajuda da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas.

Acontece que em quem esta acima do peso, o pâncreas tem que produzir cada vez mais insulina, pois com o sangue cheio de açúcar, a membrana celular fica como que caramelizada, dificultando a ação da insulina, a isso chamamos de resistência à insulina

Este é o primeiro passo para a obesidade, diabetes e outras patologias crônicas e degenerativas.

Agora vejamos alguns dos fenômenos que ocorrem quando temos excesso de insulina no sangue:

1. Não conseguimos gerar energia a partir do tecido gorduroso, pelo contrario, a insulina alta estimula a formação de ácidos graxos (blocos básicos de gorduras) e triglicerídeos que vão ser armazenados nas células gordurosas. (Triglicere
s alto?)

2. Com a insulina alta, nossa fome e desejo de comer doces são praticamente constantes, pois como esta glicose não entra na célula, estamos sem energia. (compul
sao noturna?)

3. O corpo passa a reter mais sal e água e diminui a eliminação de líquidos e aparece o inchaço e a elevação da pressão arterial. (pre
ssao alta?)

4. Os aminoácidos que são utilizados para produção dos neurotransmissores (serotonina, dopamina) diminuem, e surgem a 
irritabilidade, sono irregular e a depressão.


Estes são apenas alguns dos efeitos principais de uma taxa elevada de insulina, para solucionar este desequilíbrio, o remédio mais eficaz é a adoção de um tratamento que envolva uma mudança de hábitos alimentares, atividade física adequada, fitoterapia, acupuntura entre ostras terapias. 

E por fim um conselho que dou a todos os meus pacientes sua parte!!”
“Não queira ser emagrecida (o) pelo seu medico, comprometa-se com o tratamento, faça 


Como os carboidratos viram gordura:
Com açúcar sobrando na circulação, primeiro nosso corpo o transforma em glicogênio, que fica armazenado no fígado e nos músculos, e são nossas reservas mais imediatas de energia. Como esta capacidade de armazenamento tem certo limite, o que sobrar de glicose, será convertida em ácidos graxos (moléculas básicas de gordura) e posteriormente em triglicerídeos, que vão ser armazenados, adivinhe onde, no tecido gorduroso. ´

Nas mulheres se armazenam mais da cintura para baixo e nos homens mais no abdômen.

Mas como sair desta armadilha metabólica?
É simples, mas não é fácil, pois temos de romper com o ciclo: 

comer carboidratos, picos de insulina, mais desejo de comer carboidratos, ganho de peso. 

O caminho passa, antes de uma reeducação alimentar profunda, por uma redução drástica e temporária, do consumo de qualquer tipo de carboidrato, seja ele refinado ou complexo.

Esta conduta vai praticamente reduzir o nível de insulina e forçar o corpo a buscar uma nova fonte de energia, e você já sabe onde, no tecido gorduroso. ´

Isto acontece porque com a insulina em baixa, entra em ação outro hormônio, menos conhecido, chamado glucagon, que vai ao tecido gorduroso e estimula a conversão dos triglicerídeos em ácidos graxos e depois glicose, o contrario do que fez o excesso de insulina. 

E a partir deste, ponto a gordura começa a ser utilizada como combustível no fígado, num processo conhecido cetose.

Até aqui vimos de forma bem resumida o metabolismo dos carboidratos, no que concerne ao ganho de peso. 

Mas e as gorduras, não engordam?

Sem dúvida que sim, mas há um detalhe muito importante, nos temos uma resposta de saciedade para gordura, isto é depois de ingerir determinada quantia de gordura sem presença de carboidratos, no geral passamos a ter aversão por ela e paramos de comer. 

Com os carboidratos refinados, esta resposta por conta dos picos de insulina, fica comprometida, e logo em seguida queremos comer novamente. 

A comprovação prática para esta questão das gorduras é o sucesso da dieta do Dr. Atkins, que permite a ingestão de quantidades enormes de proteínas e gorduras, com exclusão total de carboidratos, que produz sem dúvidas emagrecimento. Aqui cabe ressaltar que esta dieta, embora produza emagrecimento, do meu ponto de vista não é saudável e leva a aumentos patológicos dos níveis de colesterol.

Penso que o consumo exagerado da associação de carboidratos refinados e gorduras devem ser considerados a principal causa de obesidade na atualidade.

Como estamos falando de macro-nutrientes, algumas palavras sobre as proteínas, são as mocinhas desta historia toda, pois na pratica não engordam e de quebra, sua ingestão ajuda a aumentar o metabolismo e aumenta a nossa sensação de saciedade.

Porque as dietas puramente de restrição calórica funcionam limitadamente?
Como vimos, nosso combustível preferencial é a glicose, depois vem as gorduras e por fim as proteínas, isso dentro de uma fisiologia normal, isto é, sem excesso de peso.

Na situação de excesso de peso, a via de queima de gorduras não funciona adequadamente. Na falta dos carboidratos, passamos a quebrar proteínas para gerar energia, o que é um péssimo negócio, metabolicamente falando.

Nas dietas altamente restritivas ou durante o uso de medicamentos que inibem o apetite, uma percentagem do emagrecimento é por conta da perda de massa muscular para gerar energia. Este emagrecimento, que numa primeira vista pode parecer positivo, é ilusório, pois se perdeu tecido muscular, que dificilmente será reposto.

Como estas dietas são feitas por pouco tempo e não se preocupam em fazer uma reeducação alimentar, ao voltar ao padrão alimentar antigo, a pessoa vai ganhar mais peso e com mais facilidade e rapidez, pois já não conta mais com a mesma massa muscular que queimava calorias, e que foi consumida durante a dieta. Isso explica o famoso efeito sanfona.

Existem vários caminhos para emagrecer, todos precisam de comprometimento do paciente, não se iluda não há caminho fácil, rápido e nem atalhos. 

Para sair deste desequilíbrio metabólico, você precisa ter uma reeducação alimentar e atividade física. Outros métodos como acupuntura, fitoterapia, terapia antioxidante, devem ser coadjuvantes do tratamento, vão ser usados quando necessários.
E principalmente “Não queira ser emagrecida (o) pelo seu médico, faça a sua parte e tenha persistência, os resultados virão”.

Dr. Fabio Miranda Pisani
CRM 43711
Acupuntura, Terapia Antioxidante e Fitoterapia Chinesa
R Dr. Vieira Bueno, 142, Cambuí
Campinas, SP, CEP 13024-040
Fones: Clínica: 19 3254-4012 e 3254-0747
Site: www.fabiopisani.med.br

Voce é o primeiro a comentar. Obrigada !!!

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